Comunicar



Se há coisa em que este governo tem falhado é na forma de comunicar!

Desde logo desaconselhar o uso de mascaras porque elas não existem no mercado é tão só a lei do menor esforço. 


O estado de emergência permite ao governo requisitar os serviços de empresas privadas. Quantas empresas de confeção ou de calçado estão neste momento em layoff a receber subsídio do Estado? 


Estão à espera de quê para as pôr a todo o vapor a fabricar mascaras? Angela Merkel disse, muito bem, que a Europa se tem que tornar sobreana, também, sendo autosuficiente nos equipamentos médicos e de proteção individual. Portugal tem condições para isso.



Hoje ouvimos o bastonario da ordem dos medicos a dizer que é preferivel usar uma mascara feita em casa do que não usar nada. Isto parece basico! 

Da DGS temos ouvido esta coisas espantosa: - A mascara não protege quem a usa mas os outros com quem se cruza! 

Ora um raciociniodo logico do mais basico que existe diz, seguindo a mesma lógica, que se a minha mascara te protege só a ti, se tu também usares; tu proteges-me a mim e ficamos os dois protegidos. Certo?! Na mesma linha se todos usarmos estamos todos protegidos.

Ah mas só protege 85%! E entre proteger 85% ou não proteger nada qual é a opção?



Hoje a sra ministra da saúde, talvez devido a numeros que conhece e não divulga, resolveu, ao contrario do que vem sendo habitual pintar o cenário de preto carregado.
 
Por exemplo confinar os idosos dentro de casa até ao final do ano é perfeitamente inexecuível! É que não morrem da doença mas morrem da cura! 

Vai ser preciso inventar formas, locais reservados e vigiados, o que for, para permitir aos idosos sairem de casa.

Alguns têm doenças que exigem algum execicio fisico; e até, ficar quase um ano sem apanhar sol, os niveis de vitamina D, em outros, podem descer de forma preocupante. 



Depois há a saúde mental; a solidão é propícia a criar estados depressivos complicados. 

Perece tão fácil, a quem tem passado este tempo a trabalhar mais de 10 horas por dia, dizer de animo leve: "agora fiquem em casa até ao Natal", que fica preocupante!

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