Éris



Éris (em gregoἜριςtransl.Éris), na mitologia grega, era a deusa da discórdia. Filha dos reis do OlimpoZeus e Hera, fora desprezada por sua mãe por não ter muita beleza. Seu equivalente romano é Discordia, que significa "discórdia". O oposto grego de Eris é Harmonia, cuja contraparte latina é Concordia. Homer igualou-a com a deusa da guerra Enyo, cuja contraparte romana é Bellona. O planeta anão Eris é nomeado sobre a deusa. Foi desposada pelo deus primordial Éter (Deus do espaço imaterial), com o qual concebeu catorze filhos. Cada um deles dotado de um poder maligno o que a alcunhou como Mãe dos Males. Éris sempre fora companheira de seus irmãos em questões terrenas, sobretudo de Ares nas batalhas. (wikipedia)


Nos ultimos dias, um pouco por todo o mundo, tem "reinado" Éris, a Deusa da discordia! 

Desde logo a discordia dentro da União Europeia, sobre os "coronabonds" ou a discordia entre Costa e Centeno, pois o CR7 das finanças, enquanto presidente do Eurogrupo propõe financiamento através do MEE (Mecanismo de Estabilidade Europeu), mas vai avisando, que nenhum país poderá exceder 2% do PIB e que vai ter que assinar um MOU (memorando de entendimento; o tal do tempo da Troika)!

Repugnante? NÂO!!! "Uma coisa é um MOU sem Centeno, outra coisa absolutamente distinta é um MOU com Centeno. Deixa lá de seres holandês! Aceita a realidade - a UE tremeu e Portugal vai ter um MOU como Portugal quer!" " ...este é um MOU-Bom e não é como o outro que era um MOU-Mau."!!!

Repunantes são as notícias que nos chegam das "guerras" comerciais e diplomáticas entre países da UE ou entre estes e os USA com os confiscos de encomendas de material médico e de proteção. Estas atitudes deixam feridas de dificil cicatrização e vão criar um clima de desconfiança que nada vai ajudar quando for preciso "acelerar" para recuperar o ritmo da economia.

Discordia também quando se analisam os numeros adiantados pela DGS sobre a evolução da pandemia em Portugal, cimentada pelos protestos dos autarcas de Braga e Aveiro, que garantem não haver testes para testar  os casos suspeitos, nomeadamente nos lares de idosos onde a doença tem feito uma razia.

Discorda ainda na discussão sobre o uso de mascaras de proteção, ficando claro que as afirmações/conselhos da DGS são condicionados pela falta deste material no mercado e não por evidências clinicas.


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