Morder a língua



Donald Trump foi o primeiro a morder a língua, e as consequências do pouco senso aliado à lingua de cobra podem muito bem custar-lhe a reeleição.

Perante um cenário de 100 a 200 mil mortos, na melhor das hipóteses dificilmente os americanos esquecerão as semanas de "mãos nos bolsos" porque o covid19 não era mais que uma gripezinha.

Também a morder a língua já está Jair Bolsonaro, que apesar de ainda não ter numeros tão assustadores todos indicadores apontam para uma tragédia sem precedentes no Brasil.

Outro que mordeu a língua foi Hoekstra, ministro das finanças holandês, depois dos "puxões de orelhas", o maior dos quais dado por António Costa. Apesar disso o governo holandês teima em não entender o sentido da palavra solidariedade, nem os princípios que nortearam a criação da UE. Esperemos que a, normalmente sensata, vizinha Angela Merkel os chame à razão.

Já António Costa hoje deu-lhe para uma operação de charme e auto promoção, perfeitamente descontextualizada face à gravidade dos tempos que vivemos, no programa da Cristina Ferreira. Rezemos para que também ele não venha adiante a morder a língua!

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